Eduardo Fernandez; Marta Moraes. 2019. Dalbergia nigra (FABACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 201), com ocorrência nos estados: PARAÍBA, CEARÁ, BAHIA, ESPÍRITO SANTO, MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, PARANÁ. Além disso, segundo a Flora do Brasil 2020 em construção (2019), a espécie também ocorre nos estados de PERNAMBUCO, ALAGOAS, SERGIPE. Carvalho (1997) indica que o centro de distribuição da espécie está principalmente na região entre o Sul da Bahia ao Norte de São Paulo.
Árvore de até 35 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019). Popularmente conhecida por Jacarandá-caviúna, Jacarandá-da-Bahia, entre outros, foi documentada exclusivamente em fitofisionomias florestais com diferentes níveis de estacionalidade, incluindo Floresta Ombrófila Densa e Floresta Estacional, associadas a Mata Atlântica nos estados de Alagoas, Sergipe e Pernambuco (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019), Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Seu centro de distribuição situa-se principalmente na região compreendida entre o sul da Bahia e o norte de São Paulo. Apresenta distribuição ampla, EOO=845246 km², AOO=820 km², presença constante em herbários e subpopulações protegidas dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral. Com frequência, é encontrada em áreas com algum nível de perturbação, onde há estimativas de 28 ind/ha, mas geralmente estes não são de grande porte e a madeira é de qualidade inferior. D. nigra tornou-se muito rara devido à destruição do habitat (SOS Mata Atlântica e INPE, 2019) e exploração indiscriminada de sua madeira (Carvalho, 2003; Ribeiro et al., 2011), sendo a primeira espécie de árvore a constar na lista da CITES (1992). Sua madeira é muito durável e considerada a mais valiosa do Brasil, muito procurada desde os tempos coloniais, especialmente para fabricação de móveis de luxo (IPEF, 2019). Atualmente, após sua inclusão em distintos mecanismos de proteção legal, a espécie é encontrada nos levantamentos florísticos e fitossociológicos, mas dificilmente encontram-se indivíduos grandes. D. nigra constituí subpopulações pequenas, usualmente em fragmentos diminutos, e tem uma diversidade genética menor nessas áreas do que em áreas de extensões maiores. A extração seletiva de sua madeira no passado foi muito intensa, e estima-se que pelo menos 30% da população da espécie tenha sido perdido (CNCFlora, 2012). A extração ilegal da madeira ainda é uma realidade, principalmente de raros indivíduos de grande porte remanescentes em áreas de floresta primária. Considerando que as espécies são naturalmente mais raras nos limites de sua distribuição do que no centro de distribuição, a conservação nessas áreas periféricas pode prevenir extinções locais a curto prazo por redução de habitat e garantir a alta variabilidade genética encontrada nos três principais grupos filogeográficos de D. nigra identificados por Ribeiro et al. (2011). Diante desse cenário, infere-se declínio contínuo em EOO, AOO, qualidade e extensão de habitat, no número de situações de ameaça e no número de indivíduos maduros. Adicionalmente, suspeita-se declínio populacional de ao menos 30% ao longo da última década, resultado dos declínios verificados, e nos níveis atuais e pretéritos de exploração seletiva. Assim, D. nigra foi considerada "Vulnerável" (VU) a extinção novamente. Recomenda-se pesquisa e busca direcionada por subpopulações grandes e com indivíduos de grande porte, para avaliação do tamanho e tendência populacional (por exemplo, possíveis declínios). Além disso, e de acordo com os resultados das buscas, recomenda-se a definição de ações diretas necessárias de manejo, recomposição, reintrodução e/ou conservação ex situ. Considerando que esta espécie foi anteriormente avaliada como VU e CR (pelo estado de São Paulo), recomenda-se a coleta, marcação de matrizes e conservação de recursos genéticos da espécie tendo em vista a conservação da sua diversidade genética em caso de potenciais reduções populacionais dirigidas por fragmentação dos habitats e/ou extinções locais. É urgente que Planos de Ação Nacional (PANs) previstos para territórios situados em estados de ocorrência de D. nigra sejam implementados.
A espécie foi avaliada como "Vulnerável" (VU) à extinção na lista vermelha da IUCN (Varty, 1998). Posteriormente, avaliada pelo CNCFlora/JBRJ em 2013 (Martinelli e Moraes, 2013) e consta como "Vulnerável" (VU) à extinção na Portaria 443 (MMA, 2014) sendo então necessário que tenha seu estado de conservação re-acessado após cinco anos da última avaliação.
Ano da valiação | Categoria |
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2012 | VU |
Descrita em: Allemão e C., 1860. Journal of the Linnean Society, Botany 4(Suppl.): 36. Popularmente conhecida por Jacarandá-caviuna, Jacarandá-da-Bahia no Brasil ou Brazilian rosewood (nome comercial em ingles) (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019). Pode ser também conhecida como jacarandá preto, caviúna, cabiúna, cabiúna rajada, cabiúna do mato, jacarandá, jacarandá cabiúna, jacarandá una, pau preto, jacarandá rajado, camborá, camburana, graúna, caviúna roxa, jacarandazinho, uraúna, imiraúna (IPEF, 2019)
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present,future | national | very high |
O Atlas da Mata Atlântica (SOS Mata Atlântica e INPE, 2019) indica que restam 16,2 milhões de hectares de florestas nativas mais preservadas acima de 3 hectares na Mata Atlântica, o equivalente a 12,4% da área original do bioma. O desmatamento da Mata Atlântica entre 2017 e 2018 caiu 9,3% em relação ao período anterior (2016-2017), que por sua vez já tinha sido o menor desmatamento registrado pela série histórica do Atlas da Mata Atlântica, iniciativa da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora o bioma desde 1985. O relatório aponta que no último ano foram destruídos 11.399 hectares (ha), ou 113 Km², de áreas de Mata Atlântica acima de 3 hectares nos 17 estados do bioma. No ano anterior, o desmatamento tinha sido de 12.562 hectares (125 Km²). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present,future | regional | high |
Apesar dos resultados positivos da atualização do Atlas da Mata Atlântica (2019), em que foi identificado um aumento do número de estados no nível do desmatamento zero, de 7 para 9 (Ceará (7 ha), Alagoas (8 ha), Rio Grande do Norte (13 ha), Rio de Janeiro (18 ha), Espírito Santo (19 ha), Paraíba (33 ha), Pernambuco (90 ha), São Paulo (96 ha) e Sergipe (98 ha)), ainda cinco estados mantém índices inaceitáveis de desmatamento: Minas Gerais (3.379 ha), Paraná (2.049 ha), Piauí (2.100 ha), Bahia (1.985 ha) e Santa Catarina (905 ha), sendo que a espécie ocorre em três deles, sendo Bahia e Minas Gerais considerados centros de distribuição da espécie. | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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2.1 Species mortality | 5.2.1 Intentional use (species being assessed is the target) | mature individuals,locality,occupancy,occurrence | past,present,future | local | very high |
D. nigra é considerada a mais valiosa espécie madeireira do Brasil (Carvalho, 2003), a qualidade de sua madeira tem mercado internacional (Lorenzi, 1992, Carvalho, 2003). Carvalho (1997) indicou que a espécie é muito rara devido à destruição do habitat e exploração da madeira e por isto foi a primeira árvore a constar da lista da CITES (1992). Ribeiro et al. (2011) conduziram um estudo genético com 19 subpopulações distribuídas ao longo da extensão geográfica de D. nigra, e mostrou que subpopulações pequenas em fragmentos pequenos tem uma diversidade genética menor do que em áreas maiores, em reservas preservadas. | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat,locality,occupancy,occurrence | past,present,future | regional | high |
Com a transformação do uso do solo no município de Ubajara (CE) que possui no total 42.300 ha restaram de áreas naturais ou em regeneração (34.326 ha), sendo: 17. 478 ha de savana, 16.435 ha de formação florestal natural, e 413 ha de formação campestre (Mapbiomas, 2019). Considerando que a espécie ocorre especificamente em ambiente florestal, restam apenas 39% de habitats potenciais no limite de distribuição da espécie na região de Ubajara (CE). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2 Agriculture & aquaculture | locality,habitat,occupancy,occurrence | past,present,future | regional | high |
A transformação do uso do solo no município de Ubajara (CE) com 42.300 ha é representada por 2.120 ha de áreas de cultivo anual e perene somados à um mosaico de agricultura e pastagem de 3.140 ha, distribuídos entre 16.435 ha de formação florestal natural, 17. 478 ha de savana e 413 ha de formação campestre (Mapbiomas, 2019). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3 Livestock farming & ranching | locality,habitat,occupancy,occurrence | past,present,future | regional | medium |
A transformação do uso do solo no município de Ubajara (CE) com 42.300 ha é representada por 1844 ha de áreas de pastagem somados à um mosaico de agricultura e pastagem de 3.140 ha, distribuídos entre 16.435 ha de formação florestal natural, 17. 478 ha de savana e 413 ha de formação campestre (Mapbiomas, 2019). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada na ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE CAIRUÇU (US), AREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL MUNICIPAL SERRA DO SAMBÊ (US), ÁREA DE PROTEçãO AMBIENTAL DO ALTO IGUAÇU (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO SÃO JOÃO - MICO LEÃO (US), AREA DE PROTEçãO AMBIENTAL DO RIO GUANDU (US), ÁREA DE PROTEçãO AMBIENTAL CARAPIá (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL SERRA DA MANTIQUEIRA (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ÁGUA SANTA DE MINAS (US), ÁREA DE PROTEçãO AMBIENTAL MUNICIPAL DO MONTE MOCHUARA (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL SUL-RMBH (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL MORRO DA PEDREIRA (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL LAGOA ENCANTADA (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA SERRA DO OURO (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BAÍA DE CAMAMU (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL CAMINHOS ECOLÓGICOS DA BOA ESPERANÇA (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BAÍA DE TODOS OS SANTOS (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DUNAS E VEREDAS DO BAIXO MÉDIO SÃO FRANCISCO (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL CHAPADA DO ARARIPE (US), FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE-APODI (US), ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁGUA LIMPA (PI), FLORESTA NACIONAL DE PACOTUBA (US), FLORESTA NACIONAL DE GOYTACAZES (US), MONUMENTO NATURAL MUNICIPAL DO PICO DO ITAGUARÉ (PI), PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA CONCÓRDIA (PI), PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI (PI), PARQUE ESTADUAL DO RIO DOCE (PI), PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA (PI), PARQUE NACIONAL DE CAPARAO (PI), PARQUE NACIONAL DE UBAJARA (PI), PARQUE NACIONAL DO MONTE PASCOAL (PI), PARQUE NATURAL MUNICIPAL FAZENDA SANTA CECÍLIA DO INGÁ (PI), PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE PIRAPUTANGAS (PI), REFúGIO DE VIDA SILVESTRE DE UNA (PI), RESERVA BIOLÓGICA DE POÇO DAS ANTAS (PI), RESERVA BIOLÓGICA DO TINGUÁ (PI), RESERVA BIOLÓGICA DE SOORETAMA (PI), RESERVA BIOLÓGICA DO CÓRREGO DO VEADO (PI), RESERVA BIOLÓGICA DE UNA (PI), RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL FAZENDA BOA ESPERANÇA (US), | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.1 International level | on going |
A espécie foi a primeira árvore a constar da lista da CITES (1992), sendo considerada a mais valiosa espécie madeireira do Brasil e teria se tornado muito rara devido à destruição do habitat e exploração da madeira (Carvalho, 1997). Está listada no Apêndice I da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES (CITES, 2019). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.1 International level | on going |
Espécie avaliada como "Vulnerável" (VU) segundo a Lista vermelha da IUCN (Varty, 1998. | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
Espécie avaliada como "Vulnerável" está incluída no Anexo I da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014). Anteriormente já havia sido avaliada como "Vulnerável" (VU) pela avaliação da Biodiversitas (2005 apud CNCFlora 2012.2) e incluída no anexo I da Lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008 apud CNCFlora 2012.2). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.4.3 Sub-national level | on going |
Espécie avaliada como "Criticamente em perigo" pela segunda revisão da lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo (SMA-SP, 2016). Além disso, foi avaliada como "Vulnerável" pela Lista vermelha da flora de Minas Gerais (COPAM-MG, 1997 apud CNCFlora 2012.2). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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2 Land/water management | needed |
Ribeiro et al. (2011) destaca que subpopulações em áreas não protegidas do nordeste de Minas Gerais contribui significativamente para a diversidade genética da espécie. Portanto, a implementação de áreas protegidas nesta região (Nordeste de Minas Gerais) pode ser de grande interesse para conservação. Ribeiro et al. (2011) também reconhecem três grupos filogeográficos dentro da distribuição de D. nigra, e sugerem que grandes florestas preservadas remanescentes podem ser identificada e legalmente protegidas dentro de cada grupo. No limite norte de distribuição da espécie, no município de Ubajara (CR), restam apenas 39% de áreas florestais, habitats potenciais (MapBioma, 2019), o que exige ações de conservação locais. Considerando que as espécies são naturalmente mais raras nos limites de sua distribuição do que no centro de distribuição, a conservação nessas áreas chave pode prevenir extinções locais a curto prazo por redução de habitat. | |
Referências:
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Ação | Situação |
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3 Species management | needed |
Recomenda-se pesquisa e busca direcionada das subpopulações, para avaliação do tamanho e tendência populacional (por exemplo, possíveis declínios). Além disso e de acordo com os resultados das buscas, recomenda-se a definição de ações diretas necessárias de manejo e/ou recomposição e/ou reintrodução e/ou conservação ex situ. Considerando que esta espécie foi anteriormente avaliada como VU e CR (pelo estado de São Paulo), recomenda-se a coleta, marcação de matrizes e conservação de recursos genéticos da espécie tendo em vista a conservação da sua diversidade genética em caso de potenciais reduções populacionais dirigidas por fragmentação dos habitats e/ou extinções locais. |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | needed |
A espécie ocorre territórios que serão contemplados por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção : Território CENTROMINAS - 10 (MG) - Território CAMPINAS 18 (SP) - Território SÃO JOÃO DEL REI 29 (MG) - Território VALE DO PARAÍBA 30 (RJ) - Território RIO DE JANEIRO 32 (RJ) - Território ESPIRITO SANTO 33 (ES) - Território ITORORO 35 (BA) - Território MILAGES 39 (BA). |
Ação | Situação |
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6 Livelihood, economic & other incentives | needed |
Potencial para recuperação de áreas degradadas, agindo como facilitadoras e cultivo para paisagismo. É também importante a menção de que D. nigra tem altas taxas de germinação, com capacidade para colonização de áreas degradadas e nodulação de bactérias fixadoras de nitrogênio sendo indicada para ser usada em projetos de restauração florestal. D. nigra é também comumente cultivada em parques, áreas urbanas e estações experimentais (Carvalho, 1997). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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12. Handicrafts, jewellery, decorations, curios, etc. | natural | stalk |
Madeira de alto valor comercial, inclusive no mercado externo (Lorenzi, 2002; Carvalho, 2003). Madeira serrada e roliça: a madeira do jacarandá-da-bahia, por ter retratibilidade média, resistência mecânica entre média e alta e, sobretudo, pela aparência típica e agradável, é indicada para confecção de móveis de luxo, folhas faqueadas decorativas para painéis, revestimento de móveis, caixas de rádio e televisor (antigamente), peças torneadas, cabos de escovas, cabos para peças de cutelaria, para entalhe, marchetaria, peças de adorno, mesas de bilhar, carroçaria (REMADE, 2019). É usada, também, na fabricação de instrumentos musicais e de caixas de pianos (REMADE, 2019). | ||
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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9. Construction/structural materials | natural | stalk |
Madeira serrada e roliça: é indicada em construção civil, como caibro, forro, ripa, tabuado, taco e vigamento (REMADE, 2019). | ||
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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7. Fuel | natural | stalk |
A espécie é usada como lenha e carvão de boa qualidade (REMADE, 2019). | ||
Referências:
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